‘Avatar: Fogo e Cinzas’: Primeiras críticas chamam filme de ‘conquista cinematográfica’ e ‘verdadeira montanha-russa’

Escrito em 02/12/2025
Gabriela Nangino (@gabinangino)

Jornalistas estrangeiros elogiam a estética visual do longa, mas alguns ressaltam que a narrativa não apresenta grandes triunfos

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Avatar: Fogo e Cinzas

Avatar: Fogo e Cinzas, continuação de Avatar (2009) e Avatar: O Caminho da Água (2022), foi apresentado à crítica antes de sua estreia nos cinemas e aclamado como “uma conquista cinematográfica impressionante”.

A saga dirigida por James Cameron representa a maior bilheteria da história do cinema: o primeiro filme arrecadou aproximadamente US$ 2,92 bilhões, e o segundo já acumula US$ 2,2 bilhões. A trama acompanha a jornada dos Na’vi, um povo nativo da lua alienígena Pandora que se rebela contra os humanos que invadiram suas terras.

O próximo lançamento retoma a história onde O Caminho da Água parou, enquanto os personagens Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoë Saldaña) lamentam a morte do seu filho. Logo, eles se veem ameaçados pela Tribo do Fogo, um grupo Na’vi liderado por Varang (Oona Chaplin). No elenco, também estrelam Sigourney Weaver, Kate Winslet, Stephen Lang e outros nomes.

Após exibições antecipadas, membros da imprensa cinematográfica elogiaram o terceiro filme por seus visuais impressionantes. Perri Nemiroff, do veículo de entretenimento Collider, fez comentários no X após a sessão. “É como uma verdadeira montanha-russa. Não acreditei na rapidez com que fui transportada de volta para o mundo de Pandora e envolvida na situação”, escreveu. “E, uma vez que isso acontece, há um aumento notável na complexidade de vários aspectos da produção.”

A jornalista Jazz Tangcay, da Variety, também descreveu o filme como “uma conquista cinematográfica impressionante e um filme fenomenal em todos os aspectos”.“James Cameron elevou o nível”, continuou. “É maior, melhor e mais emocionante do que nunca. Tem visuais deslumbrantes, personagens novos e cativantes e é uma maravilha técnica.”

Lyvie Scott, da revista online Inverse, afirmou que o novo filme não mostra muitos “truques novos” de James Cameron. Entretanto, ela ainda considera a obra um “espetáculo de tirar o fôlego e uma narrativa mais sombria e repleta de conflitos”.

Michael Lee, jornalista dos portais We Live Entertainment e The Nerds of Color, compartilhou uma opinião semelhante. Segundo ele, embora a “história possa ser fraca”, o “espetáculo visual ultrapassa os limites técnicos de maneiras inimagináveis”.

O crítico Sean Tajipour concordou: “Talvez eu não seja o maior fã de Avatar”, escreveu, “mas [Fogo e Cinzas] prova mais uma vez que James Cameron pode e sempre irá entregar o espetáculo cinematográfico definitivo, elevando os visuais e a emoção a novos patamares e redefinindo o que significa um verdadeiro blockbuster. É ousado, envolvente, inesquecível e movido por pura ambição.”

James Cameron já afirmou que planejava cinco filmes para a franquia Avatar (via NME). Porém, ele admitiu recentemente que está disposto a encerrar a série com Fogo e Cinzas, a depender da resposta do público. “As pessoas tendem a desdenhar das sequências. A menos que seja o terceiro filme de O Senhor dos Anéis e você queira ver o que acontece com todos. Este é o culminar de um arco narrativo, mas talvez não seja assim que o público o veja”, disse o cineasta. “Se for aqui que termina, ótimo. Tem uma ponta solta. Vou escrever um livro.”

Avatar: Fogo e Cinzas estreia exclusivamente nos cinemas brasileiros em 18 de dezembro.

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